Tudo começou às 21 horas de quarta feira dia 3 de Janeiro de 2007 quando resolvemos ir buscar o Sr. Carlos Miranda ao aeroporto, é devido a este acontecimento de importância vital para a sobrevivência do planeta caracoleja de cima da Galáxia Ontomina que se vão juntar um grupo de meliantes que rapidamente resolveram deixar para segundo plano o grande objectivo do dia.
“Fôdasse pah, já se fazia alguma coisa de jeito. Vamos jogar um uno para a casa do fred” digo eu. Após esta grande afirmação todos resolvemos mexer o cu dos peões e irmos para a casa do Fred jogar um jogo de cartas extremamente viciante e ridiculamente infantil. As horas foram passando e lá estava na altura de irmos buscar o madeira sem antes um de nós ter um ataque de flatulência, após este ataque esse individuo rapidamente se apercebeu que a Carolina Salgado era uma hipótese fora de baralho para um possível relacionamento. A viagem foi feita de muita cantoria a ouvirmos os sucessos recentíssimos dos silence4. Aquando do meio de uma enorme cantoria eu tenho a grande intervenção do século:”oh fôdasse, onde se ligam os faróis de nevoeiro?”. A partir desse momento calamo-nos todos e o volume da música rapidamente decresceu e ficaram quatro homens de alguma inteligência mas de barriga proeminente a olhar para um tablier desconhecido mas a resposta não apareceu.
Eis que depois de muitos berros do Imã a indicar o caminho chegamos ao aeroporto e aí todos nós nos lembramos da situação caótica que o mundo vive em relação às inúmeras tentativas de ataques terroristas a aeroportos e aviões e pensamos:”bá, vamos ter um comportamento decente aqui e vamos lá portar-nos em condições.” Claro que cumprimos a nossa “promessa” e lá fui eu estacionar o carro a cumprir o código da estrada. Saímos do carro e sentimos no ar um cheiro enorme a coiso, uma substância que eu não senti mas que achei que ficava bem dizer que se sentia um certo cheiro no parque de estacionamento do aeroporto. Saímos do parque e encaminhamo-nos para a passagem subterrânea que liga o parque de estacionamento ao aeroporto e aí começou toda uma sessão de estupidez improvisada, que só os grandes mestres (emplastro, Avelino Ferreira Torres, jogador de futebol anónimo que diz insistentemente que vai a Alverca DANIFICAR o clube, etc. etc.) conseguem. O primeiro grande acto de estupidez foi conseguido pelo paredes que teve que ir testar se um buraco na parede, buraco esse que separava o corredor de acesso ao aeroporto do parque de estacionamento, tinha vidro ou não. Rapidamente chegamos ao aeroporto pois o facto de estarmos a gozar alguém é sempre uma forma de passar o tempo. A primeira grande dificuldade foi saber o local das chegadas e a que horas chegava o autocarro nº 25 para o Bolhão… Desculpem mas afinal queríamos saber a que horas chegava o voo proveniente da Madeira. Quando achamos que estávamos devidamente informados fomos para o local de chegada e começamos a divagar e desta vez não nos limitamos a igualar os mestres e conseguimos ultrapassar os grandes mestres. No meio de tanta estupidez realça-se a minha ideia de fazer um cartaz em cartolina com o nome do Madeira, mas a verdade é que à meia noite já não havia nada aberto por isso tivemos que nos sujeitar a um envelope da conta de telefone da Augustuna. Depois do Ima ter feito o grandioso cartaz de identificação eis que a conversa descamba outra vez e o Fred lá diz:”Se calhar o Madeira vem agarrado ao trem de AVIAGEM”. Sim o Fred disse que os aviões têm trens de AVIAGEM, claro que todos gostamos de ouvir o Fred dizer trem de AVIAGEM, até pensamos ter sonhado quando o fred disse trem de AVIAGEM, mas a verdade é que o fred disse realmente trem de AVIAGEM. Depois do Fred ter dito trem de AVIAGEM e de nos termos rido o suficiente do Fred ter dito trem de AVIAGEM lá deixamos de parte o facto do Fred ter dito trem de o Fred lá diz:”Se calhar o Madeira vem agarrado ao trem de AVIAGEM”. Sim o Fred disse que os aviões têm trens de AVIAGEM, claro que todos gostamos de ouvir o Fred dizer trem de AVIAGEM, até pensamos ter sonhado quando o fred disse trem de AVIAGEM, mas a verdade é que o fred disse realmente trem de AVIAGEM. Depois do Fred ter dito trem de AVIAGEM e de nos termos rido o suficiente do Fred ter dito trem de AVIAGEM. Rapidamente nos recompusemos do Fred ter dito trem de o Fred lá diz:”Se calhar o Madeira vem agarrado ao trem de AVIAGEM”. Sim o Fred disse que os aviões têm trens de AVIAGEM, claro que todos gostamos de ouvir o Fred dizer trem de AVIAGEM, até pensamos ter sonhado quando o fred disse trem de AVIAGEM, mas a verdade é que o fred disse realmente trem de AVIAGEM. Depois do Fred ter dito trem de AVIAGEM e de nos termos rido o suficiente do Fred ter dito trem de AVIAGEM e começamos a disparatar em relação ao nº de câmaras de segurança que o aeroporto tinha só naquela zona e de como era fixe trabalhar como homem de limpeza do aeroporto só para poder conduzir aqueles carrinhos. Claro que no meio de nós todos lá tivemos que por o paredes de parte desta profissão pois todos sabemos que ele vai ser o substituto do Michael Schumacker na Ferrari. Estávamos já há meia hora à espera das Queijadas madeirenses e eu já farto de apanhar “cagaços” por não estar com o cartaz à mostra quando o madeira saísse da porta de desembarque quando começaram as piadas acerca do Madeira ter sido o ultimo ou não a entrar no avião e da elevada importância deste facto em relação à nossa estadia lá. Claro que passado um pouco lá me apercebi das figuras parvas que estava a fazer com o cartaz de identificação e lá tive que pedir com muita “força”:”Oh Ima tira-me uma foto com o cartaz.”. Acho que gozamos com tudo o que estava no aeroporto e demos toques uns aos outros e fizemos inúmeros sinais de aprovação quando passavam meninas roliças com um intelecto bastante desenvolvido.É então que finalmente sinto um cheiro que rapidamente identificamos como cheiro a queijadas da madeira, começamos a abraçar-nos e a ouvir uma musica que só nós ouvimos (José Cid – Favas com chouriço). O homem sai finalmente da porta de embarque e eu empunhava com satisfação e orgulho o nosso cartaz e não é que o homem dá meia volta e sai pela saída contrária à que nós estávamos. Lá tivemos que o perseguir e demos o habitual cumprimento de regresso:”Madeira queremos queijadas.”
Lá comemos as queijadas de forma alarve e após comermos passamos uns 5 minutos em volta de uma balança a tentar arranjar moedas de 50 cêntimos para nos pesarmos, uma ideia que não veio claramente da minha pessoa.
Voltamos para o carro abraçados ternamente, oh fôdasse, desculpem lá mas isto não foi desta viagem ao aeroporto mas sim do filme que eu estive a ver à pouco de titulo:”Daqui ao carro ainda levas 3 vezes.”. Lá tentamos arranjar mais queijadas mas o Madeira manteve-se fiel à sua vontade e deixou-nos a penar. Depois de muitas dificuldades em chegar à máquina onde deixávamos o ticket para sairmos do parque rumamos regresso a Braga. Passado um pouco lá voltamos às dificuldades em ligar as luzes de nevoeiro e eis que o Fred revela que era num local idêntico ao do carro dele. Lá quebramos mais um mito e seguimos de forma orgulhosa para casa.Chegamos a casa e lá voltamos ao jogo animado de Uno.
A fotografia do Demo deve-se ao facto do Ima ter tentado mandar-me a foto de todas as formas possíveis e a foto simplesmente não queria vir parar ao meu computador. Após muita insistência lá conseguiu hostar a foto no blog e aí tive a ideia de criar este texto infeliz sem qualquer tipo de piada mas com muito amor e muito carinho, ou então não.